Elizabeth Caldeira Brito

Elizabeth Caldeira Brito
Casa de Campo em Alhué - Chile. Fotografia de Elciene Spenciere

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Goiânia, Goiás, Brazil
Elizabeth é Psicóloga, Professora de Educação Física e escritora. Sócia Titular-Cadeira 07 do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás. Membro da Academia de Letras do Brasil. Diretora Regional do InBrasCI - Instituto Brasilieiro de Culturas Internacionais. É Conselheira do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de Goiânia. 2ª vice-presidente da Comissão Goiana de Folclore-UNESCO. Obra: Dimensões do Viver, poesias - 2004; Quatro Poetas Goianos e um Pintor Francês, biografias - 2004; O Avesso das Horas & Outros - El reverso de Las Horas y Otros - L'Envers des Heures & Autres, Edição Trilingue, poesias - 2007.Traduções de Yvan Avena (para o idioma francês), Perpétua Flores e Ana Maria Patrone (para o idioma espanhol). A cultura plural de Bariani Ortencio (org) Kelps, 2009. A vinda da Família Real para o Brasil-200 anos (org.)Kelps, 2009. Permanências , artigos, Kelps/UCG -Goiânia 2009.Santuário da Cultura Universal, ensaios, Kelps - Goiânia, 2010. Amayáz, poesias, Kelps, 2012. Formação de Goiás Contemporâneo, (org) artigos. Kelps, 2013. FOTOGRAFIA DE MONIQUE AVENA

domingo, 20 de setembro de 2009

O BELO QUE HUMANIZA, O ATENDIMENTO QUE HARMONIZA.

Escultura de Elifas Modesto



Elizabeth Caldeira Brito



Goiânia ganha mais um espaço de arte, cultura, beleza e saúde. Aliada à melhora da autoestima e do bem-estar, em arquitetônico espaço, a Fêmina Day Clinic dispõe-se a unir o belo artístico à harmonia estética. Distribui em seus corredores e halls de espera: suavidade, beleza e tranquilidade. A sensação de transcendência, por meio de telas, esculturas, música, natureza, cores e esperança, invade os clientes que buscam, no aumento da autoestima, a satisfação das expectativas estéticas e de saúde.
No último domingo, a Fêmina Day Clinic comemorou dois anos de atuação, em Noite Cultural. Com vernissage da artista plástica Lúcia Leonel e do escultor Elifas, o lusco-fusco da tarde foi regado a esplendores de luz e canto, na voz solo de Chico Dias e violão.
De Elifas e sua obra, já disse. De Lúcia e suas telas, vou dizer: Lúcia Leonel é mineira, há muito radicada em Goiânia. Sob seu olhar e pincéis a atmosfera surge. Traduz com serena sensibilidade: cores, formas e movimentos da natureza. Buscou conhecimentos nas técnicas de pintura a óleo com os notáveis: Maria Guilhermina, Prates, Leonel Guerra, Noé Luiz, Da Cruz e Deni de Souza.
Lúcia Leonel é a terceira geração de artistas a utilizar a técnica desenvolvida pelo mestre chinês Chang Daí Chien, representada em Goiânia pelo mestre Tai. Chang nasceu em Neijiang - 1899; faleceu em Taipei – 1983. Viveu na China, Japão, Brasil (de 1945 a 1970), Estados Unidos, Índia e Argentina. Aclamado por sua obra, considerada elo entre passado e presente, Oriente e Ocidente, viveu por sua arte e cultura. Foi o primeiro artista chinês reconhecido internacionalmente e um dos mais colecionados. Reproduzia, com esmero, a pintura chinesa de mais de sete mil anos de tradição, até encontrar sua “identidade”.
Picasso, ao visitar uma exposição de Chang, encantou-se com sua obra. Afirmou: “Estou vendo uma maravilhosa pintura chinesa, mas onde está a pintura de Chang?”. A partir daí, o artista repensa sua arte e rompe com o tradicionalismo. Desenvolve um estilo expressivo de tinta espirrada, que chamou de “Grande Vento”. Técnica que o diferencia de todos os outros artistas plásticos.
A obra de Lúcia Leonel impregnou-se de “Grande Vento”. Recebeu outras influências e contribuições. Atualmente, segue seu próprio estilo, identificando-se, por maiores possibilidades de expressão, com a técnica acrílica sobre tela. A naturalidade e o equilíbrio de sua arte perenizam, com emoção, a atmosfera e as cores do efêmero instante.
Se pudéssemos contar com espaços médicos adequados, profissionais capacitados e dedicados, lugares em que os pacientes e seu bem-estar fossem prioridades, ambientes onde a tranquilidade, marcada pela beleza, se harmonizasse com suavidade e arte, tudo ganharia novas dimensões. Ah! Se pudéssemos contar!
Sob criteriosos cuidados de Paula Azevedo Costa e sua paixão por orquídeas, que iluminam os ambientes da clínica de Marcos Vinicius Lobo Lopes, seu dinâmico administrador, e do atento patrono Iberê Azevedo Costa, o espaço existe. Um lugar onde o belo humaniza e o atendimento harmoniza o ser. Modelo hospitalar a ser espelhado por todos os segmentos de saúde. Utopia?

Namastê.

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