

Elizabeth Caldeira Brito
Todo ser humano tem direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir das artes..., diz o Artigo XXVII da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A Secretaria Municipal de Cultura desenvolve cronograma de projetos fundamentais que alavancam a cultura goianiense. Nas palavras do escritor Ubirajara Galli, articulista deste jornal, Ela é a Secretaria mais dinâmica do País. Atende ao direito assegurado na Declaração Universal, e democratiza o acesso da comunidade à vida cultural.
O nome Centro Livre de Artes, segmento da Secretaria Municipal de Cultura, foi idealizado pela saudosa escritora Marietta Telles Machado, em 1988, quando assessora de cultura da então Secretaria de Cultura, Esporte, Turismo e Meio Ambiente. O CLA é espaço aberto à inclusão, à cultura, à arte e ao conhecimento.
Criado em 04 de setembro de 1975, pelo prefeito Francisco de Castro, com o nome Escola Municipal de Música José Ricardo de Castro, desenvolveu suas atividades em sede provisória. Em 1977, devidamente regulamentada por força de Lei, passou a ocupar o espaço central da Praça Universitária, onde hoje se localiza a Biblioteca Municipal Marietta Telles Machado. Desde 1981, funciona geminado ao Museu de Artes de Goiânia, em espaço bucólico, de luz, cores, arte e natureza. De então para cá, oferece, além do ensino musical, dança, teatro, artes plásticas, oficina integrada e outros. São cerca de 1900 alunos entre 4 e 80 anos.
Há muito, a inclusão faz parte do cotidiano dos docentes. Dividem o espaço privilegiado, no Bosque dos Buritis, crianças, adolescentes, adultos e idosos, dentre eles, vários com necessidades especiais, cujo talento é reconhecido além-fronteiras.
Dos professores e funcionários partícipes de sua memória histórica, trajetória de conquistas, desafios, frustrações e ascensão, o Centro Livre de Artes ainda conta com remanescentes do concurso público de 1985. Professoras: Terezinha Lydice Cardoso, Goiana Vieira da Anunciação, Cleonice Fialho, Marly Gonçalves de Assis, Sônia Camargo, Rosângela Reis, Adriana Andraus, Márcia Sales, Myrna Campione, Kátia Leonel, Dilma Oliveira, Ana Cristina Elias, Neide Toledo, Carmem Fialho, Francis Otto e Loertina Santana. Funcionários: Leilia Moraes, Leda Said, Campos de Oliveira, Fátima Pureza e Jaziva Ataide. Sob a dinâmica direção de Deborah Marra, o Centro Livre de Artes multiplica talentos, descobre e desenvolve potencialidades artísticas e culturais. Desde minha passagem por lá, após aprovação, em 1º lugar, no concurso público de 1985, para professora de dança, e, depois, como diretora, no período de 1986 a 1994, seu ideal pulsa em minhas veias. Parabéns, CLA, pelos 34 anos de existência!
Namastê
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